sexta-feira, 31 de julho de 2009

PERGUNTAR NÃO OFENDE...

(Zé da Caatinga)

Seguindo a linha do "perguntar não ofende", gostaria de saber por que os tais prés da valsa sucessória do governismo comedor de cabeça de camarão, impõem como condição "sine qua non" para serem candidatos ao Governo do Rio Grande do Norte, a indicação e a preferência da atual governadora dos papas-gerimuns. Por quê?
Nessa linha de raciocínio entende-se que de outra forma, mesmo que os nomes dos prés estejam bem cotados junto ao eleitorado norteriograndense, eles não disputariam a eleição majoritária por não contarem com as bênçãos da "Senhora de Todos os Poderes". Entenda-se essa unção uma máquina administrativa bem azeitadinha e bem ajeitadinha para "moer" nos 167 municípios com todo gás que uma campanha desse porte requer e necessita para incutir na cabeça dos menos esclarecidos umas verdades duvidosas do candidato governista e umas mentiras escandalosas sobre seus adversários.
Ora, cá prá nós, essa é uma equação que não fecha os cálculos da decência, da probridade e da moralidade. Como pode um político bem avaliado eleitoralmente e com bom índice de aceitação popular, ter necessidade de utilizar-se de meios condenáveis (uso do Poder Público em benefício eleitoral próprio) para disputar e tentar ganhar uma eleição majoritária? A resposta por certo será: é culpa da cultura política brasileira. Tem razão. Como diria um poeta mineiro, lá dos fundões das Gerais, "esse povinho do Brasil é a bosta do cavalo do bandido, pisada por uma manada de pangarés alucinados".
Então, trocando em miúdos, os prés da valsa sucessória da base governista (essa base já ruiu há muito tempo) querem mesmo é a possante máquina administrativa do estado e seus atrativos governamentais para, pelo menos, terem a falsa sensação de estarem candidatos a governador com chances de vencer os adversários, acuados na oposição sem os tostões dos cofres públicos e os benefícios de um sistema administrativo público voltado para manter as posições políticas nas mãos daqueles que não querem largar o osso depois de banquetearem-se com a carne tenra e gorda do Poder.
Das duas uma: ou não são os tais líderes populares que apregoam aos quatro cantos da terra dos comedores de cabeças de camarões, ou são tão ou mais corruptos do que os maus políticos que enlameiam a atividade política no Brasil em todos os seus níveis de Poder. Um bom exemplo é o Zé Sarney, ex-presidente do Brasil, atual senador do PMDB e presidente do Senado Federal acusado de maracutaias de toda ordem no Parlamento Brasileiro.
A foto de Robinson Farias e João Maia foi cedida pela Assessoria da AL. Ela sofreu um corte editorial para seu melhor aproveitamento no artigo.

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