sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O BAIXO NÍVEL DO SENADO


(Zé da Caatinga)

O Senado Federal vem dando claras demonstrações de que se transformou numa “casa de vadias, comandada por travestis”, como diz o ditado popular. O baixo nível dos debates nos últimos dias revela que o desespero temperado com a arrogância da bancada peemedebista, ancorada pelo seu líder, Renan Calheiros, é demais para a sociedade brasileira que assiste a um dos episódios mais lamentável e degradante da política brasileira.
Nunca em toda história do Congresso Nacional se viu tamanha falta de respeito com a sociedade e uma desprezível conduta para com a mais Alta Corte Parlamentar do Brasil, onde os senhores senadores deveriam promover a solução dos contraditórios e o aperfeiçoamento da democracia nacional com ações em benefício da sociedade, do regime democrático e da Nação. É o Senado a caixa de ressonância do povo brasileiro, das aspirações do povo brasileiro, das necessidades do povo brasileiro. Não da prepotência e da inutilidade de alguns senadores, que nem sequer receberam votos nas urnas e de outros que foram obrigados a desembarcarem de seus mandatos , abandonando o Congresso Nacional para não serem jogados na rua como lixos da política nacional.
E não pode ser esse o eco dos anseios do povo brasileiro. A degradação do Senado tem como única causa a necessidade do PMDB em garrotear o PT e, desesperadamente, querer definir e decidir a sucessão do presidente Lula, assumindo o controle da campanha eleitoral em 2010, impondo a vontade de um partido que fez da sua história um tonel de merda pura, jogando na latrina uma tradição de luta, ética e moralidade política de homens como Ulisses Guimarães, Mário Covas, Franco Montoro e tantos outros bons e autênticos brasileiros.
Não dá mais para assistir a essa enxurrada de agressões à sociedade brasileira. Não dá mais para assistir a estratégia animalesca da tropa de choque do PMDB em querer promover a discórdia entre os senadores e garantir o caos dos incapazes de pensar na atividade política como uma ação de produção do bem coletivo e não na locupletação do Poder Público. O PMDB age como bêbado de botequim, incentivado por alcoólatras de plantão.
Alguém, por favor, em nome da família brasileira e dos homens de bem desse país, feche o Congresso Nacional e jogue a chave na latrina embrulhada no guardanapo da imundice do PMDB.
A foto ilustrativa e do jornalista Fábio Pozzebom, da Abr. Ela sofreu um corte editorial para seu melhor aproveitamento no artigo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SESSÃO DO SENADO FEDERAL

(Zé da Caatinga)

Sem comentários.... nenhum mesmo....
Apenas uma vergonha enorme da Alta Corte Parlamentar brasileira.
Por favor... alguém feche o Congresso Nacional e jogue a chave na privada

CONSELHO DE ÉTICA DO SENADO

(Zé da Caatinga)

Sem comentários.... nenhum mesmo!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O PT E A CRISE SARNEY


(Zé da Caatinga)

Não tem quem tire da minha cabeça que toda essa bagunça no Senado Federal, trazendo a tona um sem fim de “escândalos”, cada um mais cabeludo do que o outro, tem por trás o dedo do Partido dos Trabalhadores, o PT do Lula, cuja KGB tupiniquim é de uma competência de fazer inveja a sabotagem política mundial. E tudo é conseqüência da traição do PMDB que não quis deixar o senador petista Tião Viana (AC) assumir a presidência do Senado depois que o mandato do senador Garibaldi Filho (PMDB-RN) acabou.

Esse foi o erro do partido que já foi a referência de ética e dignidade política e que agora defende “coisas absurdas” que deve estar fazendo Ulisses, Covas, Montoro, Marcos Freire, Teotônio Vilela e outros autênticos da legenda se revirarem nos túmulos e esbravejarem de raiva e vergonha onde quer que estejam. Sim o erro do PMDB foi a ganância voluptuosa por cargos e poder, achando que tinha o direito de comandar não só a Câmara Federal com Michael Temer, mas também o Senado com o Zé Sarney, tornando-se assim a serpente venenosa para o Governo Lula que tudo engole e que todo poder deseja para si.

O PT viu o perigo de se ver prisioneiro de um partido fisiológico em 2010, o que colocaria em risco eminente o projeto de poder dos petistas, não do Lula, mas da ala do PT que mantém o partido no comando da Nação. E como se livrar do PMDB sem perder seu apoio: enfraquecendo-o com denúncias tantas que chocam a sociedade brasileira e dá munição para a oposição que, engalfinhando-se com os peemedebista da “nova era”, deixam o Lula e as traquinagens do Governo Federal fora do alcance dos tucanos e democratas. A guerra não é entre tucanos/democratas com o PT do Lula, é com o PMDB do Renan, do Sarney, do Duque, etc.
E os petistas “preocupados” com a imagem da Casa, são solidários aos seus colegas autênticos do PMDB (Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos) e até afinam o discurso com líderes da oposição como Arthur Vírgilio (PSDB) e José Agripino (DEM). Engana-se quem pensa que as denúncias são coisas da oposição. Tudo fruto da maquinação da KGB petista servida como cortesia à oposição e a sociedade brasileira para colocar o PMDB do Renan no lugar de coadjuvante do PT, e não como protagonista das ações do Governo Lula com possibilidades de dar as cartas no próximo ano e melar o projeto petista de passar alguns 30 anos no comando da Nação.
A foto dos senadores Pedro Simon, Tião Viana e Aloisio Mercadante é de autoria do jornalista Antonio Cruz, da Abr. Ela sofreu um corte editorial para seu melhor aproveitamento no artigo.

A FALA DO ZÉ SARNEY

(Zé da Caatinga)

Vai ser amanhã. A crônica de uma renúncia anunciada como aconteceu com todos os ex-presidentes do Senado Federal que se viram acuados na giroflex mais importante da Casa por denúncias das mais diversas que convergiram sempre para a quebra do decoro parlamentar o que, fatalmente, levaria a cassação do mandato e a perda dos direitos políticos por quase uma década. E aí, depois de um longo e tortuoso discurso, cheio de emotividade, onde alguns envolvidos foram às lágrimas numa demonstração de “mea culpa” perante a Nação... o que se seguiu?
De imediato, demonstrações de apoio, solidariedade e um clima de alívio para aqueles que se viam sob pesadas denúncias de improbidade de toda ordem e com a cabeça na guilhotina da cassação do mandato. Após alguns dias, a renúncia de todos eles: Antonio Carlos Magalhães, José Roberto Arruda, Renam Calheiros, etc e etc... É a sina!
Começa com uma investigaçãozinha e termina num mar de lama jamais imaginado e com todas as prerrogativas de quem utiliza o cargo público para locupletar-se, engordar contas particulares, beneficiar parentes, agregados e apadrinhados. Não tem jeito... e entra nesse ponto a máxima da politicanalhagem brasileira: “perde-se um mandato, mas preserva-se as benesses do Poder e mantém os direitos políticos para ser eleito na próxima eleição”.

A ORDEM INVERSA DOS VALORES


(Zé da Caatinga)

Agora deu mesmo! O Brasil está virado no avesso. Fernando Collor e Renan Calheiros tentando passar “lição de moral” no senador Pedro Simon, um dos ícones da decência e da moralidade nesse país. Só estando com a ordem dos valores invertidas é que o país assiste a cenas como essa na mais alta Corte do Brasil. Um ex-presidente cassado por improbidade administrativa e um senador que renunciou ao mandato para não ser cassado pelos seus colegas de parlamento querendo desmoralizar um político cuja história está ligada as tradições democráticas, a luta pela normalidade constitucional, a ética, a moralidade, a integridade de caráter e a defesa dos interesses do povo brasileiro.
Me pareceu que a tentativa de descredibilizar o senador Pedro Simon, pelos “leões de chácara” da impunidade, da incoerência, da imoralidade e da podridão política brasileira, soou como os atos desesperados daqueles que estão vendo a “vaca ir pro brejo” e querem, a todo custo, que ela volte pro estábulo.
Foi assim no caso do painel do Senado que terminou com a renúncia de dois senadores do antigo PFL: Antonio Carlos Magalhães e Arruda. Foi assim com o senador Renan Calheiros quando por um longo tempo tentou manter-se presidente do Senado sob uma enxurrada de denúncias de atos irregulares e quebra de decoro parlamentar. Também aconteceu da mesma forma com o ex-presidente da Câmara Federal, deputado pepista Severino Cavalcanti, envolvido com recebimento de propina de um concessionário do restaurante da Câmara. Se repetiu com o então ministro Palloci, denunciado como mandante da quebra o sigilo bancário do seu caseiro. Também foi idêntico no episódio envolvendo o todo poderoso então ministro Zé Dirceu, cassado junto com o deputado Roberto Jeferson, do PTB, por ocasião do escândalo do “Mensalão”.
Se fizermos uma lista aqui, veremos que todos os políticos pegos com a “mão na massa” agem da mesma forma e com a mesma estratégia tão comum no meio político tupiniquim: o ataque é a melhor defesa. E até é. Mas quando o denunciado é inocente dos crimes dos quais o acusam. Outra coisa, o histórico político do senador Pedro Simon (PMDB-RS) é muito, mas muito mesmo, diferente do histórico político dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Collor (PTB-AL) e Zé Sarney (PMDB-AP). É preciso passar esse país a limpo o quanto antes.
A foto do senador Pedro Simon é do jornalista Walter Campanato, da Abr. Ela está publicada sem corte editorial.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

E O PMDB VAI PRO ATAQUE

(Zé da Caatinga)

Tá em todos os noticiários do país. Zé Sarney desistiu de desistir da presidência do Senado e teve a garantia do seu partido (aquele que já foi de Ulisses Guimarães, Mario Covas, Franco Montoro, Teotônio Vilela e tantos outros homens de bem), o PMDB, de que ele vai “prá guerra” com artilharia pesada contra os “tucanos e os demos”. No comando da ofensiva o senador Renam Calheiros (aquele que já sentou onde Zé Sarney senta agora e pegou o beco para não ser cassado por uma série de maracutaias denunciadas pela imprensa).
É sempre assim, quando um político é pego com a “boca na
botija”, nada acontece com ele. Muito pelo contrário, ele se transforma em vítima e atrai para si a “peninha” dos cumpadres das falcatruas e se enche de força para bombardear a ética, a verdade, a lisura e a honra de um Poder da República que se ainda não afundou na merda é porque está escondido numa redoma sobre uma laje de concreto cercada de estrume por todos os lados.
Mas vamos lá, a operação “tempestade no Senado” que o PMDB pretende deflagrar para manter o Zé Sarney na cadeira que o partido acha que pertence a ele, começa já, nessa semana. E vai sobrar bomba pra tudo que é lado, inclusive para alguns peemedebistas que estão no partido há muito mais tempo que os senhores Renan Calheiros e o próprio Zé Sarney. Em nota, o partido deixou claro como água de serra que não quer e não vai permitir opiniões dissidentes da linha “pró Sarney” e a manutenção dele lá, naquela cadeira que já derrubou Toinho Malvadeza e o próprio Renan Calheiros. Na mira da artilharia do PMDB estão dois de seus senadores autênticos: Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS). O partido foi até "benevolente" com os dois. Se quiserem discordar podem deixar a legenda que fundaram que não perderão os mandatos conquistados nas urnas com o discurso de um PMDB ético, transparente, íntegro e verdadeiro.
A guerra começa no Conselho de Ética (????) do Senado, nessa quarta feira, dia 5, onde os votos do PMDB, do PT e dos agregados orbitados no Governo Federal são suficientes para derrubar não só as representações do PSDB contra o Zé Sarney, mas todas e em qualquer dia e hora. E os tucanos que se cuidem... vem chumbo grosso por aí.
A guerra do PMDB não é para moralizar o Senado e resgatar a credibilidade da Casa,.É para manter a corrupção, a imoralidade, a impunidade dos criminosos de paletó e gravata do Congresso Nacional e a pernóstica prática política condenada por toda a sociedade brasileira, mas defendida pelo PT do companheiro Lula e o PMDB do senhor Renan Calheiros.
A foto do senador Renan Calheiros é de autoria do jornalista Walter Campanato, da Abr. Ela sofreu um corte editorial para seu melhor aproveitamento no artigo.

E LÁ VEM OS GRINGOS DE NOVO

(Zé da Caatinga)

E lá vem os gringos novamente se meterem onde não devem, embora há muito tempo que esses caras se metem nos assuntos internos do Brasil apenas para criar o clima favorável para manutenção do estado de imoralidade, indecência e roubalheira dos recursos públicos com a impunidade que caracteriza o nosso país frente ao planeta. Sempre que alguma coisa ameaça os interesses inescrupulosos dos gringos em terras tupiniquins, eles dão o “start” numa campanha em defesa da “governabilidade brasileira”. Trocando em miúdos: vamos impedir que o Brasil seja um país de políticos honestos e éticos que possam prejudicar nossos interesses inconfessáveis no quintal do EUA. O Lula é o cara!

E já começou a campanha dos gringos. Ela vem pela imprensa, no conceituado jornal Financial Times, em sua edição online desta segunda feira, num artigo assinado pelo correspondente Jonathan Wheatley, baseado em São Paulo. O gringo diz no jornal que o perigo para o Governo é que “a saída de Sarney desestabilizará a sua maioria (do governo Lula) no Congresso” criando uma grave “crise de governabilidade na véspera das eleições gerais de 2010”.
Para o jornalista americano dos EUA, o Governo do PT pode correr o risco de enfrentar “três perigos” com a saída do Zé Sarney da presidência do Senado e do Congresso. Vamos lá. Perigo 1: a agenda do Governo no Congresso estaria ameaçada. Perigo 2: os governistas poderiam perder o controle da CPI da Petrobras. Perigo 3: a ex-guerrilheira Dilma Rousseff, hoje ministra de Estado e candidata a sucessão do Lula pelo PT, poderia perder o apoio do PMDB nas eleições de 2010.

O Financial Times ainda estimula o Zé Sarney a permanecer no cargo alegando que o ex-presidente Renan Calheiros, atual e principal defensor e articulador para Zé Sarney não jogar a toalha, demorou muito mais tempo para deixar a presidência do Senado quando foi acusado de quebra de decoro parlamentar, entre outras “cositas mas”. E para concluir, o jornal afirma que a saída do Zé Sarney faria o governo do Lula “navegar em águas incertas”. Pode?
Cá prá nós, será que as águas calmas e certas seriam a corrupção, a impunidade, a desavergonhada canalhice que permeia e tornou-se regra na política brasileira? Para os gringos com interesses em preservar a merda que fazem no seu quintal, acho que sim.
A foto ilustrativa foi cedida pela White House (Casa Branca) sem menção de seu autor. Ela está publica com um corte editorial para seu melhor aproveitamento no artigo.