Tá em todos os noticiários do país. Zé Sarney desistiu de desistir da presidência do Senado e teve a garantia do seu partido (aquele que já foi de Ulisses Guimarães, Mario Covas, Franco Montoro, Teotônio Vilela e tantos outros homens de bem), o PMDB, de que ele vai “prá guerra” com artilharia pesada contra os “tucanos e os demos”. No comando da ofensiva o senador Renam Calheiros (aquele que já sentou onde Zé Sarney senta agora e pegou o beco para não ser cassado por uma série de maracutaias denunciadas pela imprensa).
É sempre assim, quando um político é pego com a “boca na botija”, nada acontece com ele. Muito pelo contrário, ele se transforma em vítima e atrai para si a “peninha” dos cumpadres das falcatruas e se enche de força para bombardear a ética, a verdade, a lisura e a honra de um Poder da República que se ainda não afundou na merda é porque está escondido numa redoma sobre uma laje de concreto cercada de estrume por todos os lados.
Mas vamos lá, a operação “tempestade no Senado” que o PMDB pretende deflagrar para manter o Zé Sarney na cadeira que o partido acha que pertence a ele, começa já, nessa semana. E vai sobrar bomba pra tudo que é lado, inclusive para alguns peemedebistas que estão no partido há muito mais tempo que os senhores Renan Calheiros e o próprio Zé Sarney. Em nota, o partido deixou claro como água de serra que não quer e não vai permitir opiniões dissidentes da linha “pró Sarney” e a manutenção dele lá, naquela cadeira que já derrubou Toinho Malvadeza e o próprio Renan Calheiros. Na mira da artilharia do PMDB estão dois de seus senadores autênticos: Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS). O partido foi até "benevolente" com os dois. Se quiserem discordar podem deixar a legenda que fundaram que não perderão os mandatos conquistados nas urnas com o discurso de um PMDB ético, transparente, íntegro e verdadeiro.
A guerra começa no Conselho de Ética (????) do Senado, nessa quarta feira, dia 5, onde os votos do PMDB, do PT e dos agregados orbitados no Governo Federal são suficientes para derrubar não só as representações do PSDB contra o Zé Sarney, mas todas e em qualquer dia e hora. E os tucanos que se cuidem... vem chumbo grosso por aí.
A guerra do PMDB não é para moralizar o Senado e resgatar a credibilidade da Casa,.É para manter a corrupção, a imoralidade, a impunidade dos criminosos de paletó e gravata do Congresso Nacional e a pernóstica prática política condenada por toda a sociedade brasileira, mas defendida pelo PT do companheiro Lula e o PMDB do senhor Renan Calheiros.
A foto do senador Renan Calheiros é de autoria do jornalista Walter Campanato, da Abr. Ela sofreu um corte editorial para seu melhor aproveitamento no artigo.
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