terça-feira, 4 de agosto de 2009

A FALA DO ZÉ SARNEY

(Zé da Caatinga)

Vai ser amanhã. A crônica de uma renúncia anunciada como aconteceu com todos os ex-presidentes do Senado Federal que se viram acuados na giroflex mais importante da Casa por denúncias das mais diversas que convergiram sempre para a quebra do decoro parlamentar o que, fatalmente, levaria a cassação do mandato e a perda dos direitos políticos por quase uma década. E aí, depois de um longo e tortuoso discurso, cheio de emotividade, onde alguns envolvidos foram às lágrimas numa demonstração de “mea culpa” perante a Nação... o que se seguiu?
De imediato, demonstrações de apoio, solidariedade e um clima de alívio para aqueles que se viam sob pesadas denúncias de improbidade de toda ordem e com a cabeça na guilhotina da cassação do mandato. Após alguns dias, a renúncia de todos eles: Antonio Carlos Magalhães, José Roberto Arruda, Renam Calheiros, etc e etc... É a sina!
Começa com uma investigaçãozinha e termina num mar de lama jamais imaginado e com todas as prerrogativas de quem utiliza o cargo público para locupletar-se, engordar contas particulares, beneficiar parentes, agregados e apadrinhados. Não tem jeito... e entra nesse ponto a máxima da politicanalhagem brasileira: “perde-se um mandato, mas preserva-se as benesses do Poder e mantém os direitos políticos para ser eleito na próxima eleição”.

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