terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tragam o homem de Obama para Dilma


Marcus Ottoni

A coisa tá tão ruim pra candidatura a presidente do Brasil da ex-guerrilheira “Estela”, em 2010, que o PT governo decidiu buscar lá fora, na terra do tio Sam, o marqueteiro do Obama para ver se dá um jeitinho de decolar candidatura petista a ponto de ameaçar o tucano Serra que voa em céu de brigadeiro nos ares eleitorais do Brasil.

Se a ex-militante do terrorismo brasileiro no período da ditadura militar não se consolidar, o PT governo vai ter que engolir uma candidatura extra legenda que pode ser um peemedebista de carteirinha, daqueles mais fisiológicos do que o tal do Renan Calheiros e tantos outros que abarrotam o partido que fez história lutando pelas liberdades democráticas e pela ética na política brasileira.
O medo do PT governo é ter de passar de protagonista a coadjuvante na eleição de 2010, sendo obrigado a engolir, por força da vontade soberana do povo brasileiro, a defenestração de sua alternativa para a sucessão do Lula, a atual poderosa ministra Dilma Rousseff, e aceitar entregar a cabeça da chapa para o pessoal do Sarney, Renam, Temer, Henrique Alves, etc, etc, e etc.
Por isso, o PT governo culpa os marqueteiros tupiniquins considerando-os incapazes de fazer Dilma decolar na pista eleitoral da sucessão presidencial. Ora, nossos marqueteiros não incompetentes. São até mais criativos e competentes do que muito marqueteiro internacional. O que eles não fazem é mágica. E no caso da ex-terrorista “Estela”, só mesmo muita mágica: branca, preta, marrom, azul, violeta, enfim... de todas as cores e matizes.
Como a terra da ilusão é os EUA, então se chama alguém de lá para tentar fazer a mágica do “decola Dilma”. E ninguém mais em moda do que o marqueteiro do primeiro presidente negro eleito na terra do Tio Sam. Pode até ser que ele consiga fazer o milagre do “sobe, sobe”, mas o preço do trabalho deve também subir lá pras alturas dos dólares, tipo casa dos sete dígitos.
O que o PT governo não está levando em consideração é que a propaganda da candidatura do Obama foi montada sobre a história de um personagem político americano que construiu sua trajetória de homem público com dignidade, ética, respeito e coragem para enfrentar as crises e superá-las com a verdade e determinação de quem luta para o bem estar de um povo, republicanos e democratas, sem transformar o Poder Público num “clube de amigos” ou numa república exclusiva de uma parte da sociedade que tudo pode e tudo tem.
O que não é o caso da ex-terrorista “Estela”, que não consegue nem mesmo admitir que reuniu-se com a ex-secretaria da Receita Federal para não ser pega fazendo o que uma autoridade pública não deve: interferir políticamente nas ações administrativas do fisco nacional em benefício de correligionários e aliados da base governista no Congresso Nacional.

A foto da ministra Dilma Rousseff é do jornalista Fábio Pozzebom, da Abr. Ela sofreu um corte editorial para melhor aproveitamento no artigo.

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