segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Que cagada, heim Lula?


Marcus Ottoni

As trapalhadas do PT governo realizadas no âmbito interno do Brasil parecem que agora se tornaram públicas para o mundo inteiro que assiste a um festival de incoerências políticas patrocinado pelo “Comandante em Chefe” da organização “amigos dos amigos dos sindicatos”.
A cagada diplomática do Brasil no episódio em Honduras, só não é hilária porque é trágica e inconsequente, analisada sob o ponto de vista do “uso útil” de uma nação para fins poucos confessáveis por ditadores “latrinos americanos”, como o coronel Chavez, que vai se perpetuando no Poder e costurando uma aliança política na América Latina às custas de nações “úteis e usáveis” para tornar-se o líder supremo das nações do hemisfério sul.
E nesse festival de inconseqüências, o presidente Lula posa de “durão” para servir aos interesses de Chavez e recolocar o tal do Zelaya no comando de Honduras, aumentando assim os aliados alienados do ditador Boliviano. Entrega a embaixada ao ex-pesidente hondurenho, ajuda a criar o caos institucional no país e vocifera impropérios contra o governo interino que pretendia e pretende realizar eleições diretas para escolher o novo presidente de Honduras que tomará posse no início de 2010.
É uma insanidade política classificar a deposição de Zelaya (cuja administração me parece estar recheada de denúncias de irregularidades e corrupção) como “golpe militar” e os atuais dirigentes interinos do país como “golpistas”. Fazer o que o Brasil está fazendo em Honduras é ridicularizar uma nação cuja história de respeito aos assuntos internos dos outros países é uma regra e não uma exceção como quer fazer crer o PT governo. Entregar a representação do Brasil para um desequilibrado como o Zelaya promover a insurreição popular contra um governo que estava promovendo eleições diretas para presidente é, acima de tudo, um total descontrole mental de quem administra um país como o Brasil.
A embaixada do Brasil em Honduras não é mais território brasileiro. Apenas a imunidade diplomática está preservada, ainda, porque as chaves do prédio e as dependências do imóvel estão, hoje, sob o controle do senhor Manuel Zelaya, que faz da representação brasileira o seu escritório inviolável de onde saem ordens de rebeldia social, manifestações contra o governo interino, estratégias do caos institucional, declarações, entrevistas e objetos do patrimônio nacional que estão sendo levados pelos seguidores de Zelaya, talvez como “souvenirs” desse lamentável episódio em que Chavez meteu o Brasil com a conivência e parceria do PT governo.
O princípio internacional da diplomacia rege que para um país manter uma representação diplomática em outra nação é preciso que esse mesmo país reconheça a soberania e o governo da nação onde está instalada sua representação diplomática. Não sendo assim, sem esse reconhecimento público, não há representação nem imunidade diplomática. Como o Brasil não reconhece o governo interino de Honduras, a embaixada brasileira na capital do país passa a ser um simples escritório brasileiro sem garantias do direito diplomático internacional. E o Lula ainda quer botar banca, falar grosso e intimidar um governo estrangeiro, legítimo por suas ações respaldadas pela constituição hondurenha. Que cagada, heim Lula?
Mas como dizem os petistas aliados ao MST e fãs de carteirinha de uma ditadura como a Chavista, a da Líbia, entre outras, “O Brasil está vivendo seu momento de EUA, desrespeitando a soberania de Honduras”. Só falta mandar uma força tarefa para ajudar a recolocar o amigo do Chavez no Poder....

A foto do presidente Lula é do jornalista Antonio Cruz, da Abr. Ela sofreu um corte editorial para seu melhor aproveitamento no artigo.

Um comentário:

  1. O que os Petralhas fazem com o povo brasileiro politizando e insuflando movimentos para baderna pelo pais, os outros países estão fazendo o mesmo com o governo brasileiro, que ninguem respeita (paraguay, bolívia, venezuela, argentina, etc), o brasil só ficando de quatro para os outros.

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