(Marcus Ottoni)
A vergonhosa derrota imposta pelo PMDB do senador Renan Calheiros ao líder da bancada do PT no Senado, Aloizio Mercadante, eleito senador por São Paulo com mais de 10 milhões de votos, é o retrato sem retoque do domínio peemedebista sobre o partido do presidente e, também, sobre as decisões políticas do chefe do Executivo federal. Ficou claro, muito claro, que o PT de protagonista do governo, passou a coadjuvante do PMDB numa postura tipo “faremos o que o mestre mandar”. No caso, o mestre é o PMDB de Renan, Sarney etc e tal.
Derrotar seu próprio líder no Conselho de Ética soa como uma reprimenda explícita da cúpula do PT ao senador mais votado da legenda, cuja história de vida pública tem sido elogiada até mesmo por adversários de longas datas. Está se tornando tradição no Partido dos Trabalhadores a defenestração de suas principais lideranças nacionais em detrimento do acolhimento de interesses estranhos aos interesses do povo brasileiro e a própria história do Partido dos Trabalhadores, construída sob a bandeira da ética, da moralidade, da transparência e do respeito político tanto para com seus correligionários, como para com seus adversários.
Nessa linha vão rolando cabeças históricas do PT que ajudaram a consolidar o partido em seus estados e nacionalmente. Nesse rosário de guilhotinados pelo partido, temos Heloisa Helena, Cristovão Buarque, Luciana Genro e muitos outros petistas históricos que aturaram os maus tratos partidários após a tomada do Poder pelo Lula e seu time de protegidos e eminências pardas por algum tempo até serem asfixiados pela máquina partidária com interesses alheios ao programa do PT. A mais recente perda do partido é a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que deixa o PT pelas mesmas razões que seus outros companheiros: desvio de conduta ética do partido e a opção pelo continuísmo da bandalheira política que o PT ao longo de sua história oposicionista combateu duramente em nome da sociedade brasileira.
Impor ao senador Aloizio Mercadante tão acachapante derrota transmitida ao vivo para todo o Brasil, é, sem sombra de dúvidas, convidá-lo a deixar a legenda, coisa pouco provável de acontecer. Mas não deve ser fácil ser derrotado e ver no rosto de peemedebistas, como Renan Calheiros, o sorriso da vitória de ter de uma tacada só derrotado o DEM, o PSDB, o povo brasileiro e o líder do PT no Senado Federal. Uma vitória com sabor de vingança em quem pedia sua cassação quando ocupava o lugar do Sarney e foi obrigado a apear da presidência do Senado Federal e do mandato.
A foto do senador Aloizio Mercadante é do jornalista José Cruz, da Abr. Ela está publicada sem corte editorial.
A vergonhosa derrota imposta pelo PMDB do senador Renan Calheiros ao líder da bancada do PT no Senado, Aloizio Mercadante, eleito senador por São Paulo com mais de 10 milhões de votos, é o retrato sem retoque do domínio peemedebista sobre o partido do presidente e, também, sobre as decisões políticas do chefe do Executivo federal. Ficou claro, muito claro, que o PT de protagonista do governo, passou a coadjuvante do PMDB numa postura tipo “faremos o que o mestre mandar”. No caso, o mestre é o PMDB de Renan, Sarney etc e tal.
Derrotar seu próprio líder no Conselho de Ética soa como uma reprimenda explícita da cúpula do PT ao senador mais votado da legenda, cuja história de vida pública tem sido elogiada até mesmo por adversários de longas datas. Está se tornando tradição no Partido dos Trabalhadores a defenestração de suas principais lideranças nacionais em detrimento do acolhimento de interesses estranhos aos interesses do povo brasileiro e a própria história do Partido dos Trabalhadores, construída sob a bandeira da ética, da moralidade, da transparência e do respeito político tanto para com seus correligionários, como para com seus adversários.
Nessa linha vão rolando cabeças históricas do PT que ajudaram a consolidar o partido em seus estados e nacionalmente. Nesse rosário de guilhotinados pelo partido, temos Heloisa Helena, Cristovão Buarque, Luciana Genro e muitos outros petistas históricos que aturaram os maus tratos partidários após a tomada do Poder pelo Lula e seu time de protegidos e eminências pardas por algum tempo até serem asfixiados pela máquina partidária com interesses alheios ao programa do PT. A mais recente perda do partido é a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que deixa o PT pelas mesmas razões que seus outros companheiros: desvio de conduta ética do partido e a opção pelo continuísmo da bandalheira política que o PT ao longo de sua história oposicionista combateu duramente em nome da sociedade brasileira.
Impor ao senador Aloizio Mercadante tão acachapante derrota transmitida ao vivo para todo o Brasil, é, sem sombra de dúvidas, convidá-lo a deixar a legenda, coisa pouco provável de acontecer. Mas não deve ser fácil ser derrotado e ver no rosto de peemedebistas, como Renan Calheiros, o sorriso da vitória de ter de uma tacada só derrotado o DEM, o PSDB, o povo brasileiro e o líder do PT no Senado Federal. Uma vitória com sabor de vingança em quem pedia sua cassação quando ocupava o lugar do Sarney e foi obrigado a apear da presidência do Senado Federal e do mandato.
A foto do senador Aloizio Mercadante é do jornalista José Cruz, da Abr. Ela está publicada sem corte editorial.
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